quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

As décadas na moda: Anos 60

Não há como não falar da Revolução política e musical que essa década trouxe...
A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude do planeta. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria na surf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.

A primeira metade da década, de 1960 a 1965, foi marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. 

Os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, trocou as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.

Considerado o melhor álbum da história do Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), tornou-se um dos discos mais vendlidos da história e  é tido como o mais influente.
Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse movimento foi também chamado de contracultura. Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao poder.




Os Beatles comandam a Invasão Britânica, ou British Invasion, no rock, seguidos por The Rolling Stones, The Who, The Kinks e vários outros.

Surge a música de protesto, com Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul and Mary, entre outros, já nos primeiros anos da década. O Rock and Roll ganha crescente popularidade no mundo, associando-se ao final da década à rebeldia política.
    No Brasil, o programa Jovem Guarda estreia em 1965, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. O programa de tevê acaba gerando o movimento com o mesmo nome, onde os jovens tiveram pela primeira vez um espaço, lhes permitindo uma identidade própria, pois foi a primeira vez que se era dedicada aos adolescentes uma parte do cenário cultural. 

    Em 1967, surge o primeiro festival de rock Monterey Pop Festival, ou Festival Pop de Monterey, na California. O festival foi a estréia de The Jimi Hendrix Experience, com Jimi Hendrix; Big Brother and the Holding Company, com Janis Joplin e Otis Redding.


    Em 1969 ocorre o Festival de Woodstock, nos EUA, com apresentações ao vivo de Jimi Hendrix, Creedence Clearwater Revival, The Who, Sly and Family Stone, Carlos Santana, entre outros lendários do rock clássico.

    Brigitte Bardot reina absoluta como o maior símbolo sexual da década.


    A atriz Audrey Hepburn estrela Breakfast at Tiffany's (no Brasil Bonequinha de Luxo). O figurino de Hepburn para o filme é do estilista francês Givenchy.

     Outras personalidades da década:

    Celly Campelo, no Brasil.
    Fonte: Wikipedia
    CONTINUA AMANHÃ...

      9 comentários:

      Renata disse...

      Ameeeeei o pOST perfeito!!!! Eu sou loucaaa pelos Beatles e por Audrey!

      Bjss ;* Renata

      www.renataalecrim.blogspot.com

      Valéria Valle disse...

      Também adorei o post. Foi realmente uma década extremamente produtiva: os músicos, as divas, a moda... Não dá saudade, mesmo sem ter vivido?

      O que me chateia são as produções culturais que assistimos hj: mulheres frutas, bandinhas sem conteúdo e sem talento, "rebolation" pra lá e para cá... O que iremos deixar para as gerações futuras?

      Bela disse...

      Ei anjinha Michele!!!!Já estou fazendo os looks das blogueiras, daqui a pouquinho tá lá no blog....Te espero là amiga. Bjks. Bela.
      www.anjinhasdegloss.blogspot.com

      Michelle Christine Svicero disse...

      muito legal! parabéns por mostrar isso no blog, é muito bacana trazer cultura, e conhecimentos de história, adorai mesmo!

      www.misvicero.blogspot.com

      No Seu Guarda Roupa disse...

      Belo Ano né?
      essa década foi super marcante eu acho que em tds o sentidos,é inspiradora até hoje...
      bjuxx

      Mirian Soares disse...

      É por essas e por outras que eu tenho certeza que nasci na época errada... kkkkk!!!
      Bjokas

      http://bycarolinafabris.com/ disse...

      AMO essa década. As músicas são as melhores, o estilo é incrível!!
      Seu post arrasou!
      Beijão

      http://bycarolinafabris.com/

      Anônimo disse...

      Eu amei revi-me em algumas destas fotos,

      Anônimo disse...

      Parabéns amei tudo aqui *-* !

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